Como combater o frio dos idosos nos meses de inverno

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O mês de janeiro é conhecido por ser um dos meses mais frios do ano, e consequentemente, o mês em que se manifestam mais gripes e constipações, sendo muitas vezes um verdadeiro desafio para as pessoas mais idosas, que acabam por sentir as baixas temperaturas com maior intensidade.

É importante haver uma conversa em que se perceba quais as zonas do corpo em que o idoso sente mais frio, pois as mesmas podem variar de pessoa para pessoa. Objetos como aquecedores, mantas, cobertores térmicos e meias de lã são indispensáveis para estas alturas, bem como a companhia de um chá quentinho.

Também é necessária a vacinação, nomeadamente no que toca à vacina contra a gripe e contra a pneumonia, sendo que a primeira deve ser tomada anualmente e a segunda de cinco em cinco anos, de maneira a que a pessoa seja afetada o menos possível pela diminuição de temperaturas que podem agravar doenças respiratórias e cardíacas.

Outro cuidado que também é essencial é a limpeza ainda mais frequente do local de residência da pessoa idosa, bem como os seus hábitos de higiene, como por exemplo lavar as mãos, evitando assim o contacto direto com germes.

A ingestão de alimentos nutritivos, nomeadamente os que são ricos em vitamina B (como os grãos e os ovos), vitamina C (como as laranjas e os kiwis), selénio (como os frutos secos e os cereais) e em zinco (como as ostras e o queijo) são também fundamentais para uma dieta equilibrada e para a manutenção de um bom sistema imunitário nesta altura do ano. A reposição de certas vitaminas, nomeadamente da vitamina D que diminui devido à falta de exposição ao sol, deve também ser feita através do uso de suplementação (para a qual o idoso deve sempre consultar o seu médico antes de tomar) e de alimentos como o atum e a sardinha.

A hidratação, ao contrário do que se julga, não se torna menos relevante no inverno do que no verão, visto que nesta altura do ano existem rajadas fortes e neblina que contribuem também para a desidratação. Este fator pode manifestar-se no corpo através da alteração da cor de pele para um tom mais esbranquiçado, lábios opacos, calcanhares secos e inúmeros relatos de sede. Recomenda-se a ingestão de 2L de água diariamente, bem como a utilização de cremes hidratantes para o corpo, rosto e lábios, nomeadamente na zona das articulações dos braços, pernas e calcanhares.

Está provado que o estado emocional de qualquer pessoa pode ser afetado pela alteração das estações do ano devido às oscilações de temperaturas que podem influenciar os níveis de serotonina, ocitocina e endorfina no corpo. Para além disso, num estudo realizado por investigadores da Universidade de Toronto, no Canadá, verificou-se que esta estação é também mais suscetível para problemas relacionados com a parte cognitiva, nomeadamente para pessoas com Alzheimer e, por essa razão é importante que haja um acompanhamento nos seguintes sintomas: confusão, tristeza, isolamento e inatividade, mau humor, ansiedade e distúrbios no sono.

Um dilema que também surge nesta altura do ano é a prevenção para as saídas excessivas de casa devido às temperaturas baixas que podem afetar gravemente a saúde do idoso, mas, em simultâneo, continuar a estimular a interatividade social e a cognição do idoso. Assim, de forma a interligar estes dois elementos, a Avós&Netos conta com uma abordagem ao apoio domiciliário extremamente completo decorrente de 22 anos de experiência nesta área, de maneira a tornar o auxílio ao seu familiar o mais personalizado e rigoroso possível.